O sabiá do sertão quando canta me comove, passa três meses cantando e sem cantar passa nove, porque tem obrigação de só cantar quando chove."




sábado, 29 de dezembro de 2007

Literatura de Cordel

Uma boa sugestão para quem quer conhecer um pouco mais da cultura do Cariri é visitar a Lira Nordestina. Uma gráfica sediada em Juazeiro do Norte; voltada para a produção de cordéis desde 1926, sendo revitalizado pela Universidade Regional do Cariri, é hoje um dos pontos de cultura do Brasil, por determinação do Ministério da Cultura na gestão do atual de Gilberto Gil.
Outra iniciativa que merece destaque, foi a criação do Campus do Pirajá, onde podem ser expostos cordéis e xilogravuras em geral. Parabenizamos a URCA pela iniciativa.


Mais informações sobre a Literatura de Cordel: ABLC e Teatro de Cordel

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Só canta o sertão dereito, Com tudo quanto ele tem, Quem sempre correu estreito, Sem proteção de ninguém, Coberto de precisão Suportando a privação Com paciença de Jó, Puxando o cabo da inxada, Na quebrada e na Chapada, Moiadinho de suó. Amigo, não tenha quêxa, Veja que eu tenho razão Em lhe dizê que não mêxa Nas coisa do meu sertão. Pois, se não sabe o colega De quá manêra se pega Num ferro pra trabaiá, Por favô, não mêxa aqui, Que eu também não mêxo aí, Cante lá que eu canto cá. Patativa do Assaré

 
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